Tão estranhos e tão deprimentes
Que as horas passam fechadas
Entre quatro paredes pintadas
Com medo de beijos e abraços
De quem connosco criou laços.
Confina-se o sentimento
Dá-se largas ao sofrimento
De quem só espera o momento
Dum sorriso, um olhar amigo
Um qualquer carinho antigo
Que faça desaparecer o perigo.
Perigo no ar, perigo no falar
Perigo também no tocar
Até quando? Nada será igual
Já não há como regressar.
Que as horas passam fechadas
Entre quatro paredes pintadas
Com medo de beijos e abraços
De quem connosco criou laços.
Confina-se o sentimento
Dá-se largas ao sofrimento
De quem só espera o momento
Dum sorriso, um olhar amigo
Um qualquer carinho antigo
Que faça desaparecer o perigo.
Perigo no ar, perigo no falar
Perigo também no tocar
Até quando? Nada será igual
Já não há como regressar.