o medo de morrer
enquanto se vive
no medo de viver.
neste mundo a sofrer.
nasce o dia
e a noite é uma vaga recordação
do que virá a acontecer.
entramos no último mês
com o pai-natal confinado em tele-trabalho
à espera dum outro amanhecer.
já só a esperança
que o vinte-vinte acabe
e um outro ano seja de mudança.
Não será muito certamente o ano mais fácil para não se ter medo de viver, em todo o caso, independentemente das escolhas (há escolhas seguras que permitem continuar a viver) não podemos chegar ao fim de 2020 com o sentimento de um ano perdido, até porque este fantasma vai arrastar-se um pouco mais.
ResponderEliminarAbraço e boa inspiração
Luis
ResponderEliminareste 2020 não deveria aparecer em nenhum calendário do mundo.
e resta-nos a esperança para o próximo que não sabemos o que nos espera.
Cuide-se meu amigo.
Beijinhos
:)
Será um ano que ficará na história da humanidade...
ResponderEliminarDe perto, só vemos dias nublados, mas temos a esperança que perdure como um ano de mudança muito favorável a todos...
Poetizado com perícia e sensibilidade.
Boa semana, Luís. Abraço amigo.
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