segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

azul

deslizas pela janela
flor silvestre
em azul
que busca o rosto
do lado de dentro
pálido
no ar frio da manhã.

já os dedos se estendem
aos raios de sol
na carícia dum beijo
a beber cristalinas pérolas
desprendidas
lágrimas feridas
dos teus olhos a esmorecer.

escondo o branco lenço
refreado sentimento
dum adeus
que não quero teu
nem meu.

6 comentários:

  1. Um poema que me disse muito, LuísM.
    Muito mesmo...

    Deixo um abraço
    com desejos de um feliz 2021.

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  2. Adoro o azul em todos os tons...
    Aqui, poetizado em delicada e amorosa nostalgia, num discurso lógico, que muito aprecio.
    Bom fim de semana, Luis. Beijo, amigo
    ~~~~~~~~~~~~~

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  3. Luís,
    Passeando por aqui
    senti a brisa
    fresca na face.
    Lindos versos.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  4. Versos lindos, cuja nostalgia encanta. Abraço.

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