quinta-feira, 28 de abril de 2022

o futuro, agora

não esperes por mim

disseste-me

ainda com sombra nos olhos

e montanhas de chuva

a cobrirem manhãs cinzentas.


não esperes por mim

também

disse-te

que hoje não há nada

que nos faça bem

a não ser esta ilusão

de que o tempo de espera

é um futuro a voar da mão.

2 comentários:

  1. Muito nostálgico.
    Por vezes há despedidas que teem que ser, mas são sempre momentos tristes.
    Ficou a memória que fez o poema.
    Boa semana amigo Luís.
    Beijo
    :)

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  2. Esperar, algumas vezes, é o que resta.
    É ter esperança...

    Bjuuus

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