domingo, 7 de agosto de 2022

...

anoitece-me 

o poema

na rosa vermelha 

de sangue.

já não voa, 

já não sonha:

tem o ar 

preso na asa.

que hei-de fazer 

agora,

com esta flor 

esquecida?

guardá-la em livro 

não lido

seria

poema branco 

perdido.

já sei: vou pingá-lo

pouco a pouco

no caminho que terei.

8 comentários:

  1. Boa tarde LMC
    amanhece
    o poema
    na alvura do dia
    e no voo
    da ave
    que procura
    novo pousio.

    como é que tenho uma rosa branca
    ainda com perfume
    na palma da minha mão?!

    e fico a contemplar o alvorecer
    no reverso do poema
    que ainda não escrevi.


    ©Piedade Araújo Sol 2022-08-07
    Inspirado aqui https://barcaarmada.blogspot.com/2022/08/blog-post.html#comment-form

    Boa semana!
    um beijo
    :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. mais, muito mais positivo o poema inspirado e daqui saído.
      uma forma de ver as coisas pelo lado belo.
      obrigado, Pi. um beijo

      Eliminar
  2. bom dia, publiquei hoje no
    http://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
    boa semana.
    beijinhos
    :)

    ResponderEliminar
  3. levei este poema por empréstimo.
    espero que não se importe.
    muito obrigada!

    ResponderEliminar
  4. Luis,
    Já disse e repito:
    amo seu escrever.
    Lindos versos.
    Encantada deixo
    Bjins de Primavera
    CatiahoAlc./Reflexod'Alma
    entre sonhos e delírios

    ResponderEliminar
  5. Que lindo! Você é mestre na composição de poemas. Fiquei encantada, mesmo sendo ele dolorido. Muitísimo obrigada pelas palavras de apoio quanto à cirurgia de minha irmã. Grande abraço.

    ResponderEliminar
  6. Gostei do início forte do poema
    🙂

    ResponderEliminar