anoitece-me
o poema
na rosa vermelha
de sangue.
já não voa,
já não sonha:
tem o ar
preso na asa.
que hei-de fazer
agora,
com esta flor
esquecida?
guardá-la em livro
não lido
seria
poema branco
perdido.
já sei: vou pingá-lo
pouco a pouco
no caminho que terei.
Boa tarde LMC
ResponderEliminaramanhece
o poema
na alvura do dia
e no voo
da ave
que procura
novo pousio.
como é que tenho uma rosa branca
ainda com perfume
na palma da minha mão?!
e fico a contemplar o alvorecer
no reverso do poema
que ainda não escrevi.
©Piedade Araújo Sol 2022-08-07
Inspirado aqui https://barcaarmada.blogspot.com/2022/08/blog-post.html#comment-form
Boa semana!
um beijo
:)
mais, muito mais positivo o poema inspirado e daqui saído.
Eliminaruma forma de ver as coisas pelo lado belo.
obrigado, Pi. um beijo
bom dia, publiquei hoje no
ResponderEliminarhttp://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
boa semana.
beijinhos
:)
levei este poema por empréstimo.
ResponderEliminarespero que não se importe.
muito obrigada!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarLuis,
ResponderEliminarJá disse e repito:
amo seu escrever.
Lindos versos.
Encantada deixo
Bjins de Primavera
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Que lindo! Você é mestre na composição de poemas. Fiquei encantada, mesmo sendo ele dolorido. Muitísimo obrigada pelas palavras de apoio quanto à cirurgia de minha irmã. Grande abraço.
ResponderEliminarGostei do início forte do poema
ResponderEliminar🙂